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Adolescência em Contexto Escolar: Educar para a Adolescência

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Educar para a Adolescência

Olá colegas!
Sendo a adolescência uma fase complexa do desenvolvimento dos jovens, talvez mesmo a mais complexa, é necessário que seja bem acompanhada, de forma a evitar os “desvios” que, muitas vezes, começam exactamente nesta fase.
Claro que, como co-educadores (os primeiros educadores são, a meu ver, sempre os pais/encarregados de educação), cabe também aos docentes orientar os jovens, ajudando-os a viver a sua adolescência em pleno.
Coloca-se-nos, contudo, uma questão: Qual a melhor maneira de acompanhar os adolescentes nesta fase tão extraordinária, mas também tão problemática da vida?
Acima de tudo, há que informar os jovens sobre o que se passa nesta fase do desenvolvimento humano, ajudando-os a encarar as transformações físicas e psicológicas como algo de natural e, portanto, desejável.
Mas é igualmente importante ajudá-los a compreender que a adolescência pode ser o início de muitos traumas e comportamentos desviantes, que geralmente conduzem a caminhos perigosos (toxicodependência, doenças sexualmente transmissíveis, gravidez na adolescência, …), que não poucas vezes acabam por ser mesmo caminhos sem retorno.
É evidente que só podemos informar se estivermos nós também informados. Não esqueçamos que muitos pais/encarregados de educação não têm possibilidade de orientar os jovens quanto a este assunto (e outros também), por força de circunstâncias de cariz social (baixo nível de escolaridade, problemas sociais e/ou económicos, isolamento geográfico, …). Isto significa que, embora sem substituir o papel fundamental da família no desenvolvimento dos jovens, enquanto educadores podemos e devemos contribuir para que as várias dúvidas sejam esclarecidas. Por isso, é fundamental mantermo-nos actualizados sobre a adolescência e os seus problemas.
Claro que não há “varinhas de condão”, nem “receitas” para resolver os vários problemas da adolescência, mas acima de tudo há que estar alerta para possíveis sinais de comportamentos desviantes. Acredito que, com base no diálogo, na sinceridade e na confiança, podemos contribuir para que os nossos jovens vivam a sua adolescência com a alegria e entusiasmo que lhes são próprios, ultrapassando com segurança as etapas mais críticas que vão surgindo, inevitavelmente.
Bom trabalho!

2 comentários:

Anónimo disse...

Também me parece importantíssimo que os educadores se mantenham devidamente informados para que possam ajudar o melhor possível os jovens a enfrentarem os obstáculos com que se deparam.

Lucas Silva

Anónimo disse...

A questão da informação e actualização de conhecimentos parece-me bastante pertinente.
Cump.

Pela Língua Portuguesa

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