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Adolescência em Contexto Escolar

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Escola - Famílias: uma relação de complementaridade

Durante anos a escola constituiu-se como um espaço fechado e à margem da comunidade, uma vez que lhe competia apenas a função de ensinar a ler, escrever e contar. A relação entre a escola e as famílias desenvolveu-se essencialmente num registo negativo: as famílias só eram chamadas à escola quando havia problemas com os filhos e “só eram convidadas para actividades em que tinham um papel meramente de espectador” (MARUJO et all.2005, p.149). A escola não via com bons olhos a vinda dos pais mais interessados, entendendo, muitas vezes, essa atitude de interesse e intervenção como uma ameaça ao exercício das suas funções. Por outro lado, a família tinha tendência para percepcionar a escola de forma crítica e desinvestida, pedindo apenas contas relativamente ao insucesso, que prontamente justificava com erros de métodos e/ou conteúdos.
Em meados do século XX foi notório o aumento de importância dado à escolarização, levando essa sua crescente importância política e social ao consequente aparecimento de novos problemas e desafios à instituição escolar, decorrentes, nomeadamente, da massificação da mesma. Neste novo contexto, apresenta-se como fundamental a interacção positiva da escola com a família, por forma a gerar-se uma relação colaborativa entre estas duas instituições mutuamente responsáveis pelo prosseguimento adequado do processo ensino/aprendizagem, no contexto em que o mesmo deve ser entendido.
Depois de um longo percurso de ascendência legislativa que legitima e operacionaliza a participação dos pais e encarregados de educação, apresenta-se hoje cada vez mais necessária uma intervenção educativa assente numa dinâmica de interacção e co-responsabilização entre as várias instâncias educativas em que a criança vivencia experiências, equacionando-se, por conseguinte, uma formação global na qual a educação para a cidadania desempenha um papel de destaque. Assim, sendo esta interacção multidimensional de importância capital para o desenvolvimento de todas as crianças e jovens, exige-se que os pais estejam atentos e se envolvam activamente na vida escolar dos filhos. À escola, por seu turno, enquanto sistema que deve tender para a prática de um novo modelo mais aberto que aceita os seus novos desafios e conflitos como factores de mudança e de progresso, compete incentivar e promover esse envolvimento, estabelecendo canais diversificados de comunicação e de colaboração que funcionem em regime permanente de parceria e de confiança mútua. Tendo como referência os sistemas família e escola, e partindo da evidência de que o indivíduo é simultaneamente filho, aluno e cidadão, assume-se que a educação compete, simultaneamente e sem subalternidades, a pais, professores e sociedade em geral, sendo hoje consensual a necessidade vital de se estabelecer e desenvolver uma cooperação estreita e positiva entre a escola e a família, sob pena de se não cumprirem os objectivos esperados da função da educação. Autores como Helena Marujo, Luís Neto e Maria Perloiro (2005, p. 11) consideram que, para além de um direito, o envolvimento dos pais na educação escolar é uma responsabilidade e um valor.


Maria

Relação Escola-Famílias

Durante anos, a escola constituiu-se como um espaço fechado e à margem da comunidade, uma vez que lhe competia apenas a função de ensinar a ler, escrever e contar, o que a levava a comportar-se como uma sociedade dentro da sociedade geral. Assim, a relação entre a escola e a família desenvolveu-se essencialmente num registo negativo: as famílias só eram chamadas à escola quando havia problemas com os filhos e “só eram convidadas para actividades em que tinham um papel meramente de espectador” (MARUJO et all.2005, p.149). Por outro lado, a família tinha tendência para percepcionar a escola de forma crítica e desinvestida, pedindo apenas contas relativamente ao insucesso, que prontamente justificava com erros de métodos e/ou conteúdos.
Hoje apresenta-se como fundamental a interacção positiva da escola com a família, por forma a gerar-se uma relação colaborativa entre estas duas instituições mutuamente responsáveis pelo prosseguimento adequado do processo ensino/aprendizagem, no contexto em que o mesmo deve ser entendido. Apresenta-se cada vez mais necessária uma intervenção educativa assente numa dinâmica de interacção e co-responsabilização entre as várias instâncias educativas em que a criança vivencia experiências, equacionando-se, por conseguinte, uma formação global na qual a educação para a cidadania desempenha um papel de destaque. Assim, sendo esta interacção multidimensional de importância capital para o desenvolvimento de todas as crianças e jovens, exige-se que os pais estejam atentos e se envolvam positivamente na vida escolar dos filhos. À escola, por seu turno, enquanto sistema que deve tender para a prática de um novo modelo mais aberto que aceita os seus novos desafios e conflitos como factores de mudança e de progresso, compete incentivar e promover esse envolvimento, estabelecendo canais diversificados de comunicação e de colaboração que funcionem em regime permanente de parceria e de confiança mútua. Tendo como referência os sistemas família e escola, e partindo da evidência de que o indivíduo é simultaneamente filho, aluno e cidadão, assume-se que a educação compete, simultaneamente e sem subalternidades, a pais, professores e sociedade em geral, sendo consensual a ideia da necessidade vital de se estabelecer e desenvolver uma cooperação estreita e positiva entre a escola e a família, sob pena de se não cumprirem os objectivos esperados da função da educação.

Maria

Relação Escola-Famílias

Durante anos, a escola constituiu-se como um espaço fechado e à margem da comunidade, uma vez que lhe competia apenas a função de ensinar a ler, escrever e contar, o que a levava a comportar-se como uma sociedade dentro da sociedade geral. Assim, a relação entre a escola e a família desenvolveu-se essencialmente num registo negativo: as famílias só eram chamadas à escola quando havia problemas com os filhos e “só eram convidadas para actividades em que tinham um papel meramente de espectador” (MARUJO et all.2005, p.149). Por outro lado, a família tinha tendência para percepcionar a escola de forma crítica e desinvestida, pedindo apenas contas relativamente ao insucesso, que prontamente justificava com erros de métodos e/ou conteúdos.
Hoje apresenta-se como fundamental a interacção positiva da escola com a família, por forma a gerar-se uma relação colaborativa entre estas duas instituições mutuamente responsáveis pelo prosseguimento adequado do processo ensino/aprendizagem, no contexto em que o mesmo deve ser entendido. Apresenta-se cada vez mais necessária uma intervenção educativa assente numa dinâmica de interacção e co-responsabilização entre as várias instâncias educativas em que a criança vivencia experiências, equacionando-se, por conseguinte, uma formação global na qual a educação para a cidadania desempenha um papel de destaque. Assim, sendo esta interacção multidimensional de importância capital para o desenvolvimento de todas as crianças e jovens, exige-se que os pais estejam atentos e se envolvam positivamente na vida escolar dos filhos. À escola, por seu turno, enquanto sistema que deve tender para a prática de um novo modelo mais aberto que aceita os seus novos desafios e conflitos como factores de mudança e de progresso, compete incentivar e promover esse envolvimento, estabelecendo canais diversificados de comunicação e de colaboração que funcionem em regime permanente de parceria e de confiança mútua. Tendo como referência os sistemas família e escola, e partindo da evidência de que o indivíduo é simultaneamente filho, aluno e cidadão, assume-se que a educação compete, simultaneamente e sem subalternidades, a pais, professores e sociedade em geral, sendo consensual a ideia da necessidade vital de se estabelecer e desenvolver uma cooperação estreita e positiva entre a escola e a família, sob pena de se não cumprirem os objectivos esperados da função da educação.

Maria

domingo, 20 de dezembro de 2009

A importância da família na vida do adolescente

A importância da família na vida do adolescente

Olá colegas.

Na minha última intervenção, o foco de atenção foi o papel da escola na vida dos adolescentes. Hoje proponho uma reflexão sobre o outro “eixo”, aquele que deveria ser, sem excepção, o “elo mais forte” na vida de todos nós (sobremaneira, dos adolescentes) - a família.
A acção educativa é tarefa de toda a sociedade, de todas as instâncias educativas por onde passa a criança. No entanto, ninguém nega a evidência de que à família cabe a primeira e permanente responsabilidade de orientar e desenvolver competências que permitam a construção de um projecto de vida consentâneo com as suas potencialidades e aspirações.
Desde o nascimento que a criança é um activíssimo receptor de estímulos e muito do que se passará no seu futuro estará altamente condicionado por este primeiro período da nossa experiência vital. Ballenato (especialista em Psicologia Educativa) considera mesmo que a infância é o período de treino mais importante para se aprender a viver o resto da vida”.
Assim, tal como fiz em relação à escola, proponho a seguinte reflexão: Estarão as famílias a cumprir o seu papel no respeita ao desenvolvimento pessoal, afectivo, social, relacional, cívico dos seus filhos? Terão vindo a ser implementadas verdadeiras políticas de família? Políticas que permitam aos pais que querem ter filhos, as condições necessárias para que possam fazer este acompanhamento aos filhos?
Nesta linha de pensamento considero oportuna a expressão do filósofo espanhol Ortega e Gasset : “eu sou eu e as minhas circunstâncias…”. (cada um interpretará como quiser e puder).

Não se trata, tal como considera a Doutora Teresa Sarmento, de encontrar e apontar culpados. Nem sequer se ambiciona uma resposta cabal para esta questão. Antes se pretende uma reflexão responsável e positiva sobre esta realidade que, não sendo nova, sempre se apresenta pertinente.

Maria

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Depressão na Adolescência

Saúde - Estudo explica manias na infância e na adolescência - RTP Noticias, Vídeo

Saúde - Estudo explica manias na infância e na adolescência - RTP Noticias, Vídeo